terça-feira, 2 de novembro de 2010

E “porque Deus amou o mundo...”


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3.16

E “porque Deus amou o mundo...”

E “porque Deus amou o mundo” de maneira excepcional, dando o seu Filho unigênito em sacrifício numa morte vergonhosa para que aqueles os que cressem não morram a segunda morte, que é o sofrimento eterno, mas tenham a vida eterna, que começa aqui nessa terra, na reconciliação com Deus (o Pai), e a libertação da escravidão do pecado.
Foi por tudo isto que alguns de nós que estávamos no “mundo” viemos a crer. E crendo recebemos o Filho unigênito (Jesus), do Pai e passamos a fazer parte de outro “mundo”, o daqueles que creram e são chamados salvos.
A partir de então, começamos a ler a Bíblia Sagrada, freqüentar uma igreja evangélica, falar uma nova língua “o crentes”. Vivendo numa verdadeira euforia, legítima, chamada de o primeiro amor. Falávamos de Jesus “pra cá”, de Jesus “prá lá”. Tudo era novidade.
À medida que o tempo ia passando algo foi mudando e o que era feito anteriormente com grande alegria, foi se tornando mecânico, morno, sem graça, e deixamos a “vida de crente” nos “levar”. Fomos deixando de lado saber o que agrada a Deus (o Pai), e até o que já sabíamos fomos abandonando.
O que será que aconteceu?
Serão muitas as respostas para essa pergunta. Mas uma coisa é certa, se antes vivíamos de uma de uma maneira diferente daquele “mundo” que antes fazíamos parte, agora, como estamos vivendo?
Para responder basta olhar para nossas atitudes hoje. Não falo de ler a Bíblia Sagrada, ir à igreja, falar de Jesus para alguns. Falo de nossas atitudes no nosso cotidiano. Em nosso trabalho, no lar, nos negócios, o que falamos e também no lazer.
Quantos de nós nos sentamos diante da televisão para assistir programas que a linguagem é chula, a graça está em debochar das pessoas a partir de alguma deficiência que ela tenha, seja moral, física, mental. Depois os especialistas em educação não entendem o aumento do bullying nas escolas. Outros estão vendo novelas que defendem o direito de se adulterar, porque afinal a esposa é sempre representada como uma víbora. Acabamos torcendo para que a amante “se de bem nessa”. E o que dizer dos cd’s gospel pirateados, quem está comprando?
Quanto ao casamento o índice de divórcio entre os evangélicos está tão alto quanto no mundo secular e usam a Bíblia para se justificarem dizendo: “o que Deus uniu não separe o homem” Mateus 19.6,e concluem perguntando: “mas será que Deus uniu mesmo ou foi a vontade permissiva de Deus?”
Dizemos que somos de Jesus, que o amamos. Mas como? Cadê a gratidão a Ele por tudo que foi conquistado na cruz do calvário a nosso favor?
Somos a noiva de Jesus. E se pensarmos em um casal que se ama, e como é esse relacionamento, podemos observar que o prazer de um e de outro é agradar ao que se ama, mesmo que para isso tenham que fazer algum esforço e até abrir mão de sua própria vontade para alegrar quem se ama. Jesus o noivo foi além do que podíamos imaginar, deu sua própria vida por nós. E nós, o que temos feito como uma noiva muito amada pelo noivo?
Para conhecer a vontade de Jesus (o Noivo) e demonstarmos nossa gratidão e amor por Ele, basta lermos a Bíblia Sagrada, mas lermos mesmo, meditar, como está em Josué 1.8: “ Não cesses de falar deste Livro da Lei;  antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o seu caminho e serás bem sucedido.”
Mas, apesar de tudo isso Ele continua nos amando e espera apenas uma mudança de atitude. Ele nos diz em 2º Crônicas 7.14: “se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
Quanto a mim? Filipenses 3.13-14: “Quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para traz ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação De Deus em Cristo Jesus.”   

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