quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

“O amor... não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; (1ª Coríntios 13.6)

Quem lê alguns desses textos do blog ou lê a todos, talvez imagine: “Será que ela vive o que escreve? Falar é fácil quero ver é viver.”
Reconheço que não é fácil escrever sobre esse tema. Além das implicações literárias de interpretação, há as espirituais e ainda sou a primeira a ser confrontada pela Palavra de Deus.
A nós que estamos nesse planeta chamado Terra, vivendo em um corpo corruptível, andar de acordo com o padrão apresentado em 1ª Coríntios 13.1-13; não é fácil! “... mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão diante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses3.13-14, NVI).
Esquecendo-me do que? Das mágoas, dos ressentimentos, das traições, do ganho fácil, do suborno, da luxúria, da glutonaria, das bebedices, das gritarias, fofocas, divisões, contendas ódio, mentiras...
Avançando como? Para isso é necessário seguir por um caminho, que não é os de “tijolos amarelos”. Aqui é o “caminho sobremodo excelente”.
Como ir por ele, sendo assim tão difícil? Através do Espírito Santo operando em nós. Ele é o poder de Deus em nós, a fim de capacitar-nos a vencer todos os atos desprezíveis da mentalidade do nosso corpo. Porque essa mentalidade é inimiga de Deus (Romanos 8.7).
Voltando ao “caminho sobremodo excelente”, chegamos ao ponto em que: “O amor... não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.” (1ªCoríntios 13.6)
Lendo apressadamente podemos interpretar essa injustiça citada como o não cumprimento das leis estabelecidas por homens nos municípios, estados, país, que regulam os deveres e direitos dos seus cidadãos. Mas ao nos dedicarmos a uma reflexão, compreendemos que não é justiça humana a que ele se refere, é sim, a injustiça que resultada da indiferença do Homem para com as considerações morais. Moral essa que é relativizada nos nossos dias. Que depende da “filosofia de vida” que cada um abraça. Filosofia que tem origem na mente humana. E é fruto do egoísmo, que busca os seus interesses e a sua justiça própria. Por isso ouvimos falar tanto de paz, de amor, mas o que temos visto é o aumento da violência.
É no texto vamos encontrar resposta a que moral se refere quando afirma: “... regozija-se com a verdade.” A verdade aqui é a Palavra de Deus (João17. 17b). É nela que encontramos o padrão absoluto de moral para vivermos de maneira digna, respeitando-nos e respeitando ao próximo. E o amor vive segundo ele.
Mas os que negam a existência de Deus, e não me refiro apenas aos ateus, mas também aqueles que afirmam crer n’Ele, e vivem como se nunca tivessem de prestar contas a Ele. Esses não se alegram com a verdade (Palavra de Deus). Ela causa-lhes coceiras nos ouvidos e cercam-se de mestres segundo seus próprios desejos (2ª Timóteo 4.3); “e se recusam a dar ouvidos à verdade entregando-se a fabulas.” (2ª Timóteo 4.4).
Mas os que crêem em Deus, na sua Palavra, no seu Amor, e sabem que prestarão contas a Ele, prosseguem no “caminho sobremodo excelente”, construído por Deus em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo.