segunda-feira, 26 de março de 2012

O amor... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta; O amor jamais acaba; 1ª Coríntios 13.7-8

O amor jamais acaba. Mesmo que ninguém mais creia, ele continua crendo.
Acreditando sem dúvida alguma que é possível.
Não é crédulo, ingênuo, como aquele que crê facilmente. Mas é aquele que tem fé.
Vê além das aparências, além do qualquer pessoa possa ver. Ele vê a possibilidade, numa certeza absoluta que o que espera vai acontecer.
Por isso ele tudo sofre. Ninguém gosta de falar dessa face do amor; aquela que tudo sofre. Porque ninguém gosta de sofrer. Não gostamos de passar por aflições, perseguições, injúrias, calunias, difamações. O sofrimento trás dores insuportáveis. Às vezes chegamos a pensar que vamos morrer. Ou, o que queremos é mesmo morrer, por serem tão intensas as dores do sofrimento.
Mas o amor. Ah, o amor!
É como uma mulher com dores de parto, só entende isso quem já suportou tal dor. Ou, quem já presenciou esse momento. A dor é intensa, mas ela continua ali, lutando, se esforçando. Faz o necessário para que a criança nasça. Às vezes parece que não vai conseguir. Mas aí, começa a despontar a cabeça do bebe, e ela se encoraja e prossegue, até que finalmente, dá a luz aquela criança. E a alegria de vê-la toma o lugar de todo o sofrimento.
E por que uma mulher se submete engravidar, se sabe que vai ter que suportar dores e esperar? Porque ela crê que vale a pena sentir enjôos, cansaço físico, pernas inchadas, dificuldades para respirar e dormir, pela alegria de ter uma criança em seus braços. Essa é a sua recompensa por tudo que passou. E assim é o amor.
Ainda não somos aperfeiçoados no amor. Prosseguimos nesse “caminho sobremodo excelente”, a fim de atingirmos o alvo. E esse alvo é Jesus Cristo, a expressão exata do AMOR. Ele tudo sofreu, tudo suportou, tudo crê e espera. Por amor Ele foi levado ao matadouro como ovelha muda. Morreu, ressuscitou, subiu aos céus, está assentado a destra do Pai, aguardando receber a cada um, que eram seus inimigos, mas que compreenderam o seu imenso amor.
Jesus, o Cristo, é o exemplo para cada um de nós, porque Ele creu.
Creu que valia a pena o que passou e o que sofreu, pela alegria da nossa salvação.
Tomemos, afirmo novamente, o exemplo de Jesus Cristo. Não desistamos dos nossos sonhos, de lutar por nossos filhos, casamentos, pais, amigos...
Amemos incondicionalmente! Por quê? Porque o amor jamais acaba! E não acaba porque crê!(FÉ).
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Hebreus 11.1

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

“O amor... não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; (1ª Coríntios 13.6)

Quem lê alguns desses textos do blog ou lê a todos, talvez imagine: “Será que ela vive o que escreve? Falar é fácil quero ver é viver.”
Reconheço que não é fácil escrever sobre esse tema. Além das implicações literárias de interpretação, há as espirituais e ainda sou a primeira a ser confrontada pela Palavra de Deus.
A nós que estamos nesse planeta chamado Terra, vivendo em um corpo corruptível, andar de acordo com o padrão apresentado em 1ª Coríntios 13.1-13; não é fácil! “... mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão diante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses3.13-14, NVI).
Esquecendo-me do que? Das mágoas, dos ressentimentos, das traições, do ganho fácil, do suborno, da luxúria, da glutonaria, das bebedices, das gritarias, fofocas, divisões, contendas ódio, mentiras...
Avançando como? Para isso é necessário seguir por um caminho, que não é os de “tijolos amarelos”. Aqui é o “caminho sobremodo excelente”.
Como ir por ele, sendo assim tão difícil? Através do Espírito Santo operando em nós. Ele é o poder de Deus em nós, a fim de capacitar-nos a vencer todos os atos desprezíveis da mentalidade do nosso corpo. Porque essa mentalidade é inimiga de Deus (Romanos 8.7).
Voltando ao “caminho sobremodo excelente”, chegamos ao ponto em que: “O amor... não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.” (1ªCoríntios 13.6)
Lendo apressadamente podemos interpretar essa injustiça citada como o não cumprimento das leis estabelecidas por homens nos municípios, estados, país, que regulam os deveres e direitos dos seus cidadãos. Mas ao nos dedicarmos a uma reflexão, compreendemos que não é justiça humana a que ele se refere, é sim, a injustiça que resultada da indiferença do Homem para com as considerações morais. Moral essa que é relativizada nos nossos dias. Que depende da “filosofia de vida” que cada um abraça. Filosofia que tem origem na mente humana. E é fruto do egoísmo, que busca os seus interesses e a sua justiça própria. Por isso ouvimos falar tanto de paz, de amor, mas o que temos visto é o aumento da violência.
É no texto vamos encontrar resposta a que moral se refere quando afirma: “... regozija-se com a verdade.” A verdade aqui é a Palavra de Deus (João17. 17b). É nela que encontramos o padrão absoluto de moral para vivermos de maneira digna, respeitando-nos e respeitando ao próximo. E o amor vive segundo ele.
Mas os que negam a existência de Deus, e não me refiro apenas aos ateus, mas também aqueles que afirmam crer n’Ele, e vivem como se nunca tivessem de prestar contas a Ele. Esses não se alegram com a verdade (Palavra de Deus). Ela causa-lhes coceiras nos ouvidos e cercam-se de mestres segundo seus próprios desejos (2ª Timóteo 4.3); “e se recusam a dar ouvidos à verdade entregando-se a fabulas.” (2ª Timóteo 4.4).
Mas os que crêem em Deus, na sua Palavra, no seu Amor, e sabem que prestarão contas a Ele, prosseguem no “caminho sobremodo excelente”, construído por Deus em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo.