quinta-feira, 1 de setembro de 2011

“O amor... não procura os seus interesses,...” 1ª Coríntios 13. 5

E o que é procurar os seus interesses?
Podemos resumidamente dizer que o amor não é egoísta. E o egoísta é nada mais nada menos, aquele que pensa exclusivamente em si mesmo e... nos seus interesses.
Talvez pareça que estou sendo explicadinha demais, ou esteja subestimando o leitor, não se tratada disso. Apenas percebo que somos tão egoístas, que é preciso termos bem claro em nossa mente e nosso coração a compreensão exata do que é egoísmo, para percebermos com clareza se o gesto solidário é resultado do amor ou do egoísmo.
E por que isso?
Porque com freqüência somos enganados por nossos sentimentos. Confundimos-nos em nossas práticas, chegando mesmo a pensar que uma atitude generosa é fruto do amor que sentimos, quando na verdade é um martírio egoísta, e esse, não vale nada.
Por essa razão, penso que precisamos responder as seguintes perguntas: Com que intenção estou praticando este gesto generoso?
Quais interesses estou procurando satisfazer?
Se, com sinceridade, consigo responder a essas perguntas, vou identificar se de fato por amor ou por egoísmo meu gesto.
Mas, se ainda assim a dúvida permanecer, vai aí algumas situações nas quais podemos refletir e responder a fim de dissipa-lá.
Sou capaz de perdoar a ingratidão de um amigo, ou irmão, há quem muito ajudei?
E o que dizer dos meus pais, por seus erros do passado para comigo?
Sou capaz de pagar com o bem um prejuízo financeiro que alguém possa ter me causado?
Ou a maledicência de uma língua mentirosa que me difamou?
E o que dizer de um adultério praticado pelo cônjuge?
Sou capaz de cumprir a palavra dada a uma pessoa, mesmo em prejuízo próprio?
Quanto ao julgamento, as críticas, consigo me abster delas?
É muito fácil dar uma esmola, ajudar a quem sempre é generoso, tratar com carinho os pais bondosos, pagar bem com bem.
Mas,“o amor... não procura os seus interesses.”
Então, os interesses que o amor procura, são os dos outros?
Sim e não.
Sim porque irá sempre beneficiar o meu próximo. E não, porque os interesses que na realidade o amor procura, é, fazer a vontade do Pai (Deus). Qual não é a vontade do Pai, se não, o bem estar da humanidade? Mesmo que alguns não creiam nisso, e até mesmo, nem creiam em Deus. Mas isso, não vem ao caso.
O importante é compreendermos que o amor procura os interesses do Pai, a sua vontade, que é boa agradável e perfeita... Romano 12.2
E a vontade d’Ele é o amor incondicional. Que perdoa sempre, seja qual for a situação. E que não faz acepção de pessoa.
Que consigamos praticar a orientação dada pelo Pai, através do apóstolo Paulo, em Efésios 6.6 que diz: “não servindo à vista, para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus.