quinta-feira, 21 de outubro de 2010

" Porque Deus amou o mundo..."

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3.16ª

“Porque Deus amou o mundo...”
Paro, leio e pergunto: A quem Deus amou? A resposta é óbvia, ao mundo. Mas que mundo é esse que Deus amou? Quando faço esta pergunta me pego a pensar em qual é o significado da palavra mundo. E me dou conta que no português uma palavra pode ter vários significados.
Mundo é: espaço com todos os seus corpos celestes; universo; conjunto dos astros a que o sol serve de centro; globo terrestre; esfera armilar; astro; planeta; a vida terrestre; classe, categoria social; sociedade; tudo que é grande; prazeres materiais. Faz-se necessário então, compreender o sentido da palavra dentro do texto. Assim, entendemos que Deus não amou os corpos celestes nem a esfera armilar, e sim, que seu amor excepcional foi destinado a Humanidade.
E que Humanidade é essa a quem Deus amou?
É comum pensar que os seres humanos foi quem criou os valores morais como amor, solidariedade, honra, etc. E acredita-se, serem eles que os desenvolvem. Como conseqüência vê-se a Humanidade boa, logo, ao ler que “Deus amou ao mundo...”, não há porque surpresa, afinal os seres humanos são bons, dignos de serem amados por Deus. No entanto, ao observa-se a Humanidade com um olhar mais acurado, descobre-se que não é assim. Ao olharmos para a História, vemos as atrocidades praticadas em seu decorrer. Mas, tem aqueles que se levantam e dizem que foram atos de alguns que por sede de poder agiram dessa maneira. Porém em todos os tempos, nas lendas das diversas culturas, nos contos de fadas, nos achados de escritos antigos, o retratado é sempre o mesmo comportamento egoísta dos seres humanos. E a necessidade de um poder sobrenatural para estabelecer a ordem, através de regras e leis, com o fim, de atingir uma convivência pacífica.
E foi esse, o mundo que Deus amou. De gente desejosa de realizar seus próprios interesses, a despeito de qualquer coisa ou pessoa. E para isso, justificando todos os seus atos com belas palavras para convencer seus ouvintes e aqueles de quem querem tirar proveito. Um mundo que se colocou em oposição a Ele e a tudo que vem d’Ele, a tal ponto, que nega ter sido o Deus (o Criador), quem criou os valores morais e as ações de bondade, amor e etc. E ainda diz que tem poder para construir o próprio destino sem a necessidade de Deus (o Criador). Se assim fosse, hoje ter-se-ia um mundo melhor, de paz, harmonia, união. Mas o que se vê, não é isso. Ao contrário são pais contra filhos, filhos contra pais; guerra entre países; guerras civis; o aumento da imoralidade; dos abusos sexuais, até mesmo contra a criança; violência doméstica; o uso abusivo do álcool e outras drogas e assim por diante, a lista é grande. Para constatar esses fatos, basta ler os jornais, assistir os telejornais e demais meios de comunicação.
 E com tudo isso, o mundo alega que esse é o resultado negativo dessa crença num Deus Criador e no seu Filho Jesus Cristo. E nessa “religião” retrógada, reacionária, conservadora que se opõe a liberdade do Homem. Que liberdade é essa?! O que se vê são pessoas escravas, tão afundadas em si mesmas que não têm forças para reagir e sair dessa situação que só leva ao desastre moral e a perdição.
Esse é o mundo que Deus (o Criador, o Pai) amou. E continua amando. Mundo esse que o rejeitou e rejeita. Mas que Ele amorosamente continua esperando apenas uma decisão, porque Seu Amor é tão grande, que dá o direito de em liberdade escolher voltar-se ou não para Ele, e voltando-se desfrutar dos benefícios desse Amor.
Assim é o amor de Deus: “...jamais acaba...” 1ª Coríntios 13.8a

Oração: Pai obrigado pelo seu amor que não acaba e sua misricórdia por nós que não tem fim, em nome de Jesus, amém



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