terça-feira, 19 de outubro de 2010

"...de tal maneira..."

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3.16a

Hoje podemos observar nitidamente que o amor está se esfriando. E quando faço esta afirmação, não estou falando apenas das pessoas que não crêem em Jesus como Salvador. Falo especialmente de nós que nos declaramos cristãos e vivemos como se não conhecêssemos o Amor.
Vemos que, todos nós vivemos, buscando nossos próprios interesses, num desejo desenfreado de auto-satisfação.
 O “eu”, está acima de tudo e de todos, não importando o custo disso, mesmo que seja necessário o sacrifício daqueles que dizemos amar, como cônjuge, filhos, pais, amigos. Tudo o que importa é a realização dos desejos.
Para nos justificarmos dizemos: “o mundo está competitivo”; “quero dar o melhor para meus filhos”; “depois, estou muito ocupado”; “estou muito cansado, não posso agora”; “preciso relaxar, afinal, sou filho de Deus”; e assim por diante. São inúmeros os argumentos usados para os comportamentos egoístas. Não abrimos mão de nós mesmos em favor de outros. Até mesmo atitudes altruístas é resultado do desejo egoísta de alcançarmos poder, fama, reconhecimento ou qualquer outro benefício resultado dessa atitude.
 O conceito mais apreciado hoje é do homem como centro de toda a existência do universo. Assim, é realmente muito difícil para todos compreendermos o amor, especialmente esse amor descrito em João 3.16a: “... Deus amou o mundo de tal maneira...”. Que maneira foi essa?  “de tal maneira”, uma maneira excepcional, nunca antes vista. A ponto de doar o seu próprio filho, unigênito, ou seja, primeiro e único gerado por seu Pai. E vale ressaltar que, além de dar, não foi dado por amigos, e sim por inimigos. Como é possível compreender dar um filho por amor? Temos nossos próprios filhos, de quem dizemos amar, e, por isso mesmo, não conseguimos dividir com o próprio pai, a própria mãe, os avós e até mesmo genros, noras, quando chega esse tempo. Muito menos então, com aqueles que deliberadamente se declaram nossos inimigos.
Mas, a atitude de Deus (o Pai), foi além da atitude de dividir, Ele deu, quer dizer, Ele presenteou, doou, concedeu, ofereceu, o seu filho unigênito.
E talvez pensemos: Ele é Deus, sabia que tudo acabaria bem no final. A pergunta é: Qual de nós, mesmo sabendo o fim glorioso da história, seria capaz de assistir todo o sofrimento de um filho sem fazer nada? Não somos capazes disso. Nosso ímpeto seria o de interromper tudo o que estivesse acontecendo para por um fim a dor de nosso filho, não importando as conseqüências de nossas atitudes. O mais importante, seria o bem dele, independente do que estivesse em jogo.
O amor de Deus (o Pai), não é assim, é extraordinário, que suporta e, suportou a dor de dar o seu Filho unigênito ao mundo. Um dar que Ele sabia, seria carregada de muito sofrimento, muita dor a ponto de chegar à morte. Morte essa, acompanhada de humilhação pública. Esse é o amor de Deus (o Pai), incondicional, que não é limitado. É um amor absoluto, total. Que,
“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta... jamais acaba”. 1ª Coríntios 13.7-8a.
 Esse é o amor de Deus.  
Espelhemo-nos nesse exemplo de Deus (o Pai), para que sejamos pessoas melhores, menos egoístas.

Oração: Pai te damos graças, por esse amor excepcional, que excede todo entendimento, em nome de Jesus, amém.  

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