segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O amor... não se exaspera, não se ressente do mal; 1ª Coríntios 13.5




Quando penso nesse trecho do “caminho sobremodo excelente”, não posso deixar de lembrar como os tempos estão difíceis, 2ª Timóteo 3.1. Essa dificuldade penso, não é conseqüência dos problemas ambientais como o desmatamento de florestas, queimadas, aquecimento global, lixo tóxico. Ou a crise financeira na Europa. A verdadeira causa para tempos tão difíceis é o egoísmo. Que gera comportamentos que, destroem o meio ambiente, derruba o mercado financeiro e principalmente os relacionamentos humanos. E como sei disso? Basta ler a Bíblia em 2ª Timóteo 3.1-5, que descreve bem o procedimento dos últimos dias. Em seguida é observar as pessoas, em casa com a família, no trabalho com os colegas, na realização de negócios, no lazer e na igreja. É notável como podemos constatar a veracidade da Palavra de Deus. A descrição é perfeita! São pessoas que se caracterizam pelo declínio moral e espiritual.
Hoje paga-se qualquer preço com a finalidade de conquistar o poder, atingir o prazer, alcançar a fama. Muitos fazem “tudo por dinheiro”, basta dar apenas uma olhadinha nos reality shows.
Os filhos se rebelam contra seus pais como nunca se viu antes. E isso se dá cada vez mais cedo. A pornografia tem sido estimulada a qualquer hora, em qualquer lugar. Até mesmo nas escolas. Por que afirmo isso? O Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação estão promovendo um programa de prevenção e combate as doenças sexualmente transmissíveis (DST’S), AIDS e gravidez precoce. A estratégia utilizada é a distribuição de preservativos (“camisinha”) nas escolas, através da instalação de máquinas nas escolas de ensino médio. É claro que os responsáveis pelo programa alegam que as instituições precisam participar do Programa de Saúde e Prevenção nas escolas, que é responsável por capacitar educadores e estabelecer em seu currículo a educação sexual. Para aqueles que estão familiarizados com esses programas e projetos sabem muito bem como essas coisas são feitas e em que acabam.
A compaixão não é uma prática em nossos dias, as pessoas estão duras. Não afirmo isso por causa dos altos índices de violência que as estatísticas mostram. Basta olhar com atenção o que acontece no dia-a-dia. Nos hospitais pacientes sofrem, não é só porque faltam leitos, remédios, mas até os médicos são incapazes de levantar o rosto para olhar o paciente em uma consulta e ouvir com atenção o que ele tem a dizer. Aquele paciente é apenas mais um.
Não poderia deixar de comentar da religiosidade atual; aparenta Cristianismo, mas sua forma é exterior, ritualística, de palavras. Suas ações negam o poder transformador de caráter, que só o Espírito Santo pode operar.
Diante do exposto começo a compreender o porquê de nos exasperarmos (irritar sobremodo, enfurecer), com tanta facilidade. E também nos ressentimos (sentir novamente) do mal, com tanta facilidade. Não é por estarmos indignados diante da injustiça (respeito ao direito). É, sim, porque somos egoístas (Gr. Philautoi); “amadores de si mesmos”.
Ah! Mas aqueles que vivem o Cristianismo autêntico e que crêem no seu poder, cuja fonte é o Espírito Santo, têm como objetivo o prosseguir no “caminho sobremodo excelente”, mesmo não sendo fácil humanamente. Porque sua confiança está posta em Deus e na sua Palavra, que nos garante que por intermédio do Espírito Santo recebemos poder para fazer a vontade d’Ele e atingirmos, mas essa etapa do caminho, não nos exasperando, nem nos ressentindo do mal.