quinta-feira, 28 de outubro de 2010

“... todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna...”

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16

“... todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna...”

Um dia estava caminhando à noite por uma estrada de um bairro do subúrbio, quando comecei a observar o que estava acontecendo ao meu redor, como as pessoas se comportavam e o que estavam fazendo.
Primeiro vi uma padaria que também é bar. Tinha muita gente sentada nas mesas com copos de cerveja na mão, falavam alto, riam e um grupo de músicos tocando e cantando ao vivo. Continuando minha caminhada vi saindo de um supermercado funcionários, após um dia de trabalho, se dirigindo para o ponto de ônibus, provavelmente, retornando para suas casas. Ao lado tem uma academia de ginástica, que estava fechada, era muito tarde, me lembrei que lá costuma estar sempre cheia, com todos os seus aparelhos ocupados com pessoas “malhando” e geralmente tem música tocando. Mais adiante vi uma igreja evangélica fechada, quantas vezes já passei ali durante o dia, ela estava aberta e poucas pessoas participavam do culto.
Comecei a pensar em como os seres humanos estão vivendo hoje. A maioria está numa busca desenfreada de satisfazer seus desejos egoístas. Trabalham não para viverem com qualidade, mas para adquirirem bens de consumo, alguns necessários, outros nem tanto assim. Produtos com tecnologia tão avançada que não tem utilidade no dia a dia. E nesse frenesi de ter, não se descansa mais, trabalha-se, trabalha-se, trabalha-se... O tempo passa, os filhos crescem, envelhece-se e o outro com quem se casou torna-se um estranho.
Há ainda aqueles que buscam um corpo escultural. É inúmera ida à mesa de cirurgia, horas a fio em academias de ginástica, dietas. O mais importante não é a saúde, mas exibir uma forma perfeita. Um verdadeiro culto ao corpo.
E o que dizer do prazer?
A bebida alcoólica, apesar das campanhas de conscientização a respeito dos danos causados por ela, nunca vendeu tanto. Afinal, a mídia divulga comerciais em que os bebedores aparecem sempre se dando “bem”, conquistando lindas mulheres e felizes.
As drogas ilícitas também tiveram seu consumo aumentado cosideravelmente, seu comércio rende milhões aos traficantes. E ainda tem aqueles que defendem a liberação da maconha, usando argumentos que parecem ter sentido, mas a finalidade é uma só, alcançar o prazer.
Quanto ao sexo?
A erotização está sendo estimulada desde a infância. Logo cedo meninos e meninas começam a ter experiências sexuais, e já existe projeto de lei a fim de assegurar a distribuição de preservativos nas escolas independente da autorização dos pais. Alegam que será uma forma de prevenção das doenças sexualmente transmissível e diminuição dos casos de gravidez precoce.
Em meio a esses pensamentos me lembrei da igreja evangélica que tinha visto, praticamente vazia. E cheguei a conclusão que as pessoas não acreditam mais em vida após a morte, ou se crêem, não crêem no ensinamento bíblico da existência de céu e de um lugar de sofrimento (inferno), após a morte. Será esse o motivo de estarem vivendo dessa maneira?
Mas existem ainda pessoas que acreditam no que a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada) afirma, “todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
É o crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus (o Pai) e na sua promessa de não perecer, ou seja, não fazer parte do sofrimento eterno que é a conseqüência inevitável do pecado. É a certeza de uma vida além túmulo, que não tem fim, sem dor ou choro. E que começa aqui. Uma vida de qualidade com Deus, liberto da escravidão do pecado e do que é puramente terreno. Uma vida de alegria verdadeira, que não é resultado de momentos de prazer.
Esse é o amor de Deus e sua promessa aos que crêem:
“E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor,...” Apocalipse 21.4

Oração: Pai, obrigado por tão grande salvação, em nome de Jesus Cristo, amém.

  

domingo, 24 de outubro de 2010

"... todo o que nele crê..."

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê...” João 3.16

“...todo o que nele crê...”
Crer é o mesmo que acreditar; ter por certo, verdadeiro; ter fé, ou crença.
Aqui temos a afirmação “todo o que nele crê”. Crer em quem? Até para aqueles que não leram a bíblia, sabem que se está falando de Jesus. Ou seja, “crê” em Jesus.
Se fizermos uma pesquisa perguntando quem acredita em Jesus, temos certeza, que uma grande maioria responderá que sim. Se detalharmos essa mesma pesquisa perguntando, quem foi Jesus para você? Obteremos várias respostas diferentes, tais como: “um grande profeta, mensageiro de Deus”; “um mestre iluminado”; “o anjo Miguel encarnado”; “um budista que foi para a Cashemira, e lá viveu dos 33 aos 80 anos, morrendo e sendo sepultado e seu corpo está no túmulo que ainda existe; e mais, “o irmão de Lúcifer”. Essas seriam algumas das respostas mais comuns.
Se a mesma pesquisa feita no período que Ele esteve na Terra, para a primeira pergunta teríamos praticamente o mesmo resultado, muitos criam n’Ele, podemos constatar através dos relatos bíblicos ao narrar que a multidão o seguiam. Quanto à segunda pergunta as respostas poderiam ser: samaritano, João 8.48; carpinteiro, Marcos 6.3; mestre, Mateus 17.24; e Belzebu, Mateus 10. 23-25.
Podemos concluir que muitos criam e há os que ainda crêem, cada um a sua maneira.
Mas qual o sentido correto de interpretação para a expressão “nele crê”? Apesar de a resposta estar no texto e a encontrarmos rapidamente, não paramos para analisar o que está escrito a respeito de Jesus.
O texto afirma que Ele é o Filho unigênito de Deus. Aprendemos cientificamente que o filho herda a mesma natureza dos pais. Sendo Jesus chamado de Filho por Deus (o Pai), significa que Ele tem a mesma natureza divina. E diz mais, que Ele é Filho unigênito, que significa único, reafirmando essa interpretação. Logo... Jesus Cristo é Deus! Mas como se isso não fosse suficiente, Ele é completamente humano. Cem por cento homem, cem por cento Deus.
Assim crer em Jesus Cristo não é apenas um reconhecimento intelectual, a partir de teorias, resultado de especulações a respeito de supostos documentos encontradas. Vai além, é o apegar-se confiadamente pela fé, no fato d’Ele ser plenamente identificado conosco humano e, inteiramente identificado com Deus, divino.
Essa é a fé que vence o mundo: “Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus.” 1ª João 5.5

Oração: Pai mostra aqueles que ainda não crêem em Jesus como seu Filho essa verdade. E obrigado por ter sido revelada aos que crêem em nome de Jesus, amém.





quinta-feira, 21 de outubro de 2010

" Porque Deus amou o mundo..."

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3.16ª

“Porque Deus amou o mundo...”
Paro, leio e pergunto: A quem Deus amou? A resposta é óbvia, ao mundo. Mas que mundo é esse que Deus amou? Quando faço esta pergunta me pego a pensar em qual é o significado da palavra mundo. E me dou conta que no português uma palavra pode ter vários significados.
Mundo é: espaço com todos os seus corpos celestes; universo; conjunto dos astros a que o sol serve de centro; globo terrestre; esfera armilar; astro; planeta; a vida terrestre; classe, categoria social; sociedade; tudo que é grande; prazeres materiais. Faz-se necessário então, compreender o sentido da palavra dentro do texto. Assim, entendemos que Deus não amou os corpos celestes nem a esfera armilar, e sim, que seu amor excepcional foi destinado a Humanidade.
E que Humanidade é essa a quem Deus amou?
É comum pensar que os seres humanos foi quem criou os valores morais como amor, solidariedade, honra, etc. E acredita-se, serem eles que os desenvolvem. Como conseqüência vê-se a Humanidade boa, logo, ao ler que “Deus amou ao mundo...”, não há porque surpresa, afinal os seres humanos são bons, dignos de serem amados por Deus. No entanto, ao observa-se a Humanidade com um olhar mais acurado, descobre-se que não é assim. Ao olharmos para a História, vemos as atrocidades praticadas em seu decorrer. Mas, tem aqueles que se levantam e dizem que foram atos de alguns que por sede de poder agiram dessa maneira. Porém em todos os tempos, nas lendas das diversas culturas, nos contos de fadas, nos achados de escritos antigos, o retratado é sempre o mesmo comportamento egoísta dos seres humanos. E a necessidade de um poder sobrenatural para estabelecer a ordem, através de regras e leis, com o fim, de atingir uma convivência pacífica.
E foi esse, o mundo que Deus amou. De gente desejosa de realizar seus próprios interesses, a despeito de qualquer coisa ou pessoa. E para isso, justificando todos os seus atos com belas palavras para convencer seus ouvintes e aqueles de quem querem tirar proveito. Um mundo que se colocou em oposição a Ele e a tudo que vem d’Ele, a tal ponto, que nega ter sido o Deus (o Criador), quem criou os valores morais e as ações de bondade, amor e etc. E ainda diz que tem poder para construir o próprio destino sem a necessidade de Deus (o Criador). Se assim fosse, hoje ter-se-ia um mundo melhor, de paz, harmonia, união. Mas o que se vê, não é isso. Ao contrário são pais contra filhos, filhos contra pais; guerra entre países; guerras civis; o aumento da imoralidade; dos abusos sexuais, até mesmo contra a criança; violência doméstica; o uso abusivo do álcool e outras drogas e assim por diante, a lista é grande. Para constatar esses fatos, basta ler os jornais, assistir os telejornais e demais meios de comunicação.
 E com tudo isso, o mundo alega que esse é o resultado negativo dessa crença num Deus Criador e no seu Filho Jesus Cristo. E nessa “religião” retrógada, reacionária, conservadora que se opõe a liberdade do Homem. Que liberdade é essa?! O que se vê são pessoas escravas, tão afundadas em si mesmas que não têm forças para reagir e sair dessa situação que só leva ao desastre moral e a perdição.
Esse é o mundo que Deus (o Criador, o Pai) amou. E continua amando. Mundo esse que o rejeitou e rejeita. Mas que Ele amorosamente continua esperando apenas uma decisão, porque Seu Amor é tão grande, que dá o direito de em liberdade escolher voltar-se ou não para Ele, e voltando-se desfrutar dos benefícios desse Amor.
Assim é o amor de Deus: “...jamais acaba...” 1ª Coríntios 13.8a

Oração: Pai obrigado pelo seu amor que não acaba e sua misricórdia por nós que não tem fim, em nome de Jesus, amém



terça-feira, 19 de outubro de 2010

"...de tal maneira..."

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” João 3.16a

Hoje podemos observar nitidamente que o amor está se esfriando. E quando faço esta afirmação, não estou falando apenas das pessoas que não crêem em Jesus como Salvador. Falo especialmente de nós que nos declaramos cristãos e vivemos como se não conhecêssemos o Amor.
Vemos que, todos nós vivemos, buscando nossos próprios interesses, num desejo desenfreado de auto-satisfação.
 O “eu”, está acima de tudo e de todos, não importando o custo disso, mesmo que seja necessário o sacrifício daqueles que dizemos amar, como cônjuge, filhos, pais, amigos. Tudo o que importa é a realização dos desejos.
Para nos justificarmos dizemos: “o mundo está competitivo”; “quero dar o melhor para meus filhos”; “depois, estou muito ocupado”; “estou muito cansado, não posso agora”; “preciso relaxar, afinal, sou filho de Deus”; e assim por diante. São inúmeros os argumentos usados para os comportamentos egoístas. Não abrimos mão de nós mesmos em favor de outros. Até mesmo atitudes altruístas é resultado do desejo egoísta de alcançarmos poder, fama, reconhecimento ou qualquer outro benefício resultado dessa atitude.
 O conceito mais apreciado hoje é do homem como centro de toda a existência do universo. Assim, é realmente muito difícil para todos compreendermos o amor, especialmente esse amor descrito em João 3.16a: “... Deus amou o mundo de tal maneira...”. Que maneira foi essa?  “de tal maneira”, uma maneira excepcional, nunca antes vista. A ponto de doar o seu próprio filho, unigênito, ou seja, primeiro e único gerado por seu Pai. E vale ressaltar que, além de dar, não foi dado por amigos, e sim por inimigos. Como é possível compreender dar um filho por amor? Temos nossos próprios filhos, de quem dizemos amar, e, por isso mesmo, não conseguimos dividir com o próprio pai, a própria mãe, os avós e até mesmo genros, noras, quando chega esse tempo. Muito menos então, com aqueles que deliberadamente se declaram nossos inimigos.
Mas, a atitude de Deus (o Pai), foi além da atitude de dividir, Ele deu, quer dizer, Ele presenteou, doou, concedeu, ofereceu, o seu filho unigênito.
E talvez pensemos: Ele é Deus, sabia que tudo acabaria bem no final. A pergunta é: Qual de nós, mesmo sabendo o fim glorioso da história, seria capaz de assistir todo o sofrimento de um filho sem fazer nada? Não somos capazes disso. Nosso ímpeto seria o de interromper tudo o que estivesse acontecendo para por um fim a dor de nosso filho, não importando as conseqüências de nossas atitudes. O mais importante, seria o bem dele, independente do que estivesse em jogo.
O amor de Deus (o Pai), não é assim, é extraordinário, que suporta e, suportou a dor de dar o seu Filho unigênito ao mundo. Um dar que Ele sabia, seria carregada de muito sofrimento, muita dor a ponto de chegar à morte. Morte essa, acompanhada de humilhação pública. Esse é o amor de Deus (o Pai), incondicional, que não é limitado. É um amor absoluto, total. Que,
“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta... jamais acaba”. 1ª Coríntios 13.7-8a.
 Esse é o amor de Deus.  
Espelhemo-nos nesse exemplo de Deus (o Pai), para que sejamos pessoas melhores, menos egoístas.

Oração: Pai te damos graças, por esse amor excepcional, que excede todo entendimento, em nome de Jesus, amém.